Bandidos explodiram na madrugada desta quinta-feira, 02, as agências do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste, no Centro de Oeiras. O ataque aconteceu por volta das 1h30min e, segundo relatos, os criminosos teriam feito disparos de arma de grosso calibre e cerca de cinco explosões. Os disparos acordaram os moradores, que ficaram em pânico dentro de casa.
Segundo informações da Polícia, a ação durou cerca de 10 minutos. Sete pessoas que estavam em um bar situado às margens da BR-230 foram feitas reféns pelo bando. Após a ação criminosa, os reféns foram liberados próximo ao Posto Beira Rio, na saída da cidade.
No Banco do Brasil nenhum caixa eletrônico foi explodido. Informações preliminares apontam que o alvo dos bandidos foi o cofre central da agência. Já no Banco do Nordeste, todo o térreo da agência foi alvo de explosivos. Os estilhaços puderam ser vistos a metros de distância da agência.
O comandante da PM de Oeiras, coronel Jorge Neto, conta que pelo menos 12 bandidos praticaram o crime e só conseguiram explodir o cofre de uma das agências. Os caixas eletrônicos não foram danificados.
“Os explosivos que colocaram no Banco do Nordeste não foi suficiente para abrir o cofre. No Banco do Brasil, eles conseguiram estourar o cofre que tinha menos dinheiro. A gerência do banco nos repassou que não levaram uma grande quantia, pois com a explosão, caiu muito entulho por cima. No local encontramos muita nota no chão. Tudo foi rápido, cerca de 10 minutos”, explica o comandante.
O coronel conta ainda que os criminosos efetuaram vários disparos de arma de grosso calibre, incluindo fuzil. “Não entramos em confronto por que havia reféns e tínhamos que preservar a vida deles. Eles foram muito ousados e pegaram os reféns antes mesmo de explodirem os banco, justamente para inibir a ação policial. Os reféns seriam usados como moeda de troca, se a PM avançasse”, acrescenta o militar.
Segundo a Polícia, o bando andava em quatro carros, que se dividiram no momento da fuga. Na manhã desta quinta as agências serão periciadas para detectar a presença de explosivos.
Os valores levados pela quadrilha ainda não foram contabilizados.
