Greve Geral: veja as categorias que vão parar nesta sexta-feira, 28, em Oeiras

A classe trabalhadora do Piauí vai aderir em peso à Greve Geral desta sexta-feira, 28. O movimento acontece em todo o país em protesto contra as reformas – previdenciária e trabalhista – propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

Em Oeiras, movimentos sociais planejam um ato contra as medidas na Praça Costa Alvarenga, no Centro, na manhã desta sexta. Veja quais categorias aderiram à greve e quais serviços devem parar:

Bancos: O Sindicato dos Bancários do Piauí confirmou a adesão da categoria à Greve Geral. Portanto, nenhuma agência bancária do Estado deve funcionar nesta sexta-feira, 28.

Correios: A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos, que reúne todos os sindicatos regionais da categoria, decidiu que vai entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 28. Cabe a cada sindicato estadual decidir se adere à decisão da federação nacional.

Escolas estaduais: O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (SINTE) informou que os professores de toda a rede estadual de ensino vão parar.

Escolas municipais: A decisão foi acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Oeiras (SINTEMO). Logo, as escolas da rede municipal também terão suas atividades paralisadas.

IFPI: As aulas também estão suspensas no Campus de Oeiras do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

Segurança Pública: Os policiais civis também aderiram ao movimento.

Agentes penitenciários: Os agentes que atuam em unidades prisionais de todo o Piauí vão parar os trabalhos. Com a paralisação ficam suspensas: visitas familiares e íntimas, atendimento aos advogados e defensores públicos, recebimentos e transferências de pessoas privadas de liberdade.

Greve geral é legítima, diz Ministério Público do Trabalho

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nesta quinta-feira, 27, uma nota assinada pelo procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, na qual considera legítima a greve geral anunciada para esta sexta-feira. “A greve é um direito fundamental assegurado pela Constituição Federal”, diz o comunicado.

A nota ressalta ainda “a legitimidade dos interesses que se pretende defender por meio da anunciada Greve Geral como movimento justo” e também reafirma a posição institucional do MPT “contra as medidas de retirada e enfraquecimento de direitos fundamentais dos trabalhadores contidas no Projeto de Lei que trata da denominada ‘Reforma Trabalhista'”.

O comunicado foi emitido depois que o presidente Michel Temer decidiu cortar o ponto dos servidores federais que aderirem ao movimento desta sexta-feira.

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