Escritor Léo Cunha será o homenageado na Feira Literária de Oeiras – FLOR em 2020

No último sábado, 16, após o espetáculo AlfabetizArte, no encerramento da VII Feira Literária de Oeiras – FLOR, a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) anunciou o nome do escritor que será homenageado na edição 2020 do evento. Mineiro, autor de mais de 60 livros de literatura infantil e juvenil, crônicas e poesias, o jornalista e professor Léo Cunha terá sua obra estudada nas escolas municipais durante o todo o ano letivo e será o homenageado na FLOR do próximo ano.

A Feira Literária de Oeiras envolve a produção literária e artística dos mais de 6 mil alunos da rede municipal e é o ponto alto do ‘Aprendendo Com’ que, em sete anos, já se debruçou sobre a obra de grandes nomes da literatura infanto-juvenil brasileira, como Monteiro Lobato (2013), Ziraldo (2014), Maurício de Sousa (2015) e Ruth Rocha (2016), Cineas Santos (2017), Roseana Murray (2018) e Ilan Brenman (2019).

 “O autor que trabalharemos em 2020 é uma indicação do Ilan, é um amigo dele. Já esteve em Oeiras e ficou muito feliz com a indicação. Vamos trabalhar com a mesma dedicação e afinco, no propósito de formar leitores cada vez mais qualificados. A obra dele está norteada muito nas temáticas ambientais, nos temas sociais. A última obra dele fala sobre a tragédia de Brumadinho, sendo ele um mineiro. Estamos muito felizes e agora é só construção”, adianta Tiana Tapety, secretária municipal de Educação.

Leó Cunha

Escritor, dramaturgo, compositor e professor, Léo Cunha nasceu em 1966, em Bocaiúva (MG), e mora em Belo Horizonte desde 1968. Filho do médico Eunápio Antunes de Oliveira e da professora Maria Antonieta Antunes Cunha. Casou-se em 1996, com a publicitária Valéria Ayres Magalhães. É pai de Sofia (nascida em 2000) e André (2008).

O Livro Maluco das Poções Mágicas, Culpado ou Inocente?, Supimpa, A Menina que Inventava Nomes, Dois Porquinhos e Meio, Cachinhos de Prata, BAMMM! – A Banda Mais Monstruosa, Um Dia Um Rio, Ninguém Me Entende Nessa Casa, Três Terrores, Manual de Desculpas Esfarrapadas e As Pilhas Fracas do Tempo são alguns dos seus livros, que lhe deram diversos prêmios no campo da literatura infantil e juvenil, entre os quais: João-de-Barro, Jabuti, Nestlé, FNLIJ, Biblioteca Nacional, Adolfo Aizen, Concurso Nacional de Histórias Infantis do Paraná. Traduziu mais de 20 livros de literatura infantil e juvenil, do inglês e do espanhol.

Escreveu 3 peças de teatro infantil: “O que você vai ser quando crescer?” (que estreou em BH em 2016), “Em boca fechada não entra estrela”  (Porto Alegre, 2017) e “O Reino Adormecido” (Petrópolis, 2018).

Escreveu dezenas de letras de músicas, em parceria com compositores como Thelmo Lins, Bernardo Rodrigues, André Abujamra, Renato Lemos, Renato Villaça, Ana Paula Miqueletti, Wagner Cosse, Zebeto Correia, Zé Campelo, entre outros.

Formou-se em Jornalismo (1991) e em Publicidade e Propaganda (1993), pela PUC-MG. É Mestre em Ciência da Informação – UFMG (1999) e Doutor em Artes pela Escola de Belas Artes – UFMG (2011). É professor universitário desde 1997, na PUC-Minas (pós-graduação) e no UniBH, onde também coordena o Laboratório de Jornalismo Impresso, desde 2011, e edita o Jornal Laboratório Impressão. Tem uma coluna sobre literatura infantil na revista “Canguru”, desde outubro de 2015.

Share via

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *